Após entrar na briga de Solange Gomes e Ana Paula Minerato, onde a primeira defendia a modelo e suas falas racistas vazadas em áudio recentemente atravéz de redes sociais, Rosiane Pinheiro confessou que tomou as dores da discussão por uma razão pessoal. Quando ainda criança, a atriz narra que sofreu preconceito e foi “escravizada” por sua ex-madrasta.

Ao contar que sua mãe a levou para morar no Rio de Janeiro com seu pai, Rosiane ganhou também assim uma madrasta: “Ela tinha dois filhos que abusavam de mim e ninguém acreditava quando eu contava. Eu gritava e ninguém me ajudava. Nesse mesmo lugar, a minha madrasta me fazia de escrava, ao ponto de queimar minha mão e minha língua com colher e ovo quente” revelou.

A ex-Fazenda ainda alegou que não fala muito sobre o tema, mas achou necessário para reforçar e justificar sua insistência em acabar com o tipo de discurso gerado por pessoas como Ana Paula Minerato, ao qual já nos propomos a falar neste mesmo site. A confissão foi feita ao Metrópoles, pela coluna de Fábia Oliveira.

No esforço de precisar o que acontecia em detalhes, Rosiane diz: “É triste relembrar, mas é necessário! Ela esquentava a colher ou ovo no fogão e me amarrava pra me queimar, caso eu não fizesse algo que ela me mandou. Além de dar chutes e murros na minha cabeça, ela me fazia literalmente de escrava. É até difícil relatar, porque muito dessas coisas nunca externalizei”.