Novo teste consegue identificar Alzheimer 10 anos antes dos efeitos
A descoberta pode impulsionar pesquisas para tratamentos mais eficazes

Cientistas desenvolveram um novo exame capaz de detectar o Alzheimer até dez anos antes dos primeiros sintomas aparecerem. O avanço pode revolucionar o diagnóstico precoce e o tratamento da doença, possibilitando intervenções mais eficazes e melhor qualidade de vida para os pacientes.
O exame, baseado em uma análise detalhada de biomarcadores no sangue, identifica mudanças nas proteínas associadas ao Alzheimer, como a beta-amiloide e a tau. Essas proteínas começam a se acumular no cérebro anos antes dos sintomas clínicos surgirem, tornando possível uma detecção antecipada.
Pesquisadores afirmam que o teste tem uma precisão superior a 90% e pode substituir métodos invasivos, como a punção lombar e a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan), que atualmente são as principais formas de diagnóstico precoce. A possibilidade de detectar o Alzheimer uma década antes dos sintomas permite que pacientes e médicos adotem medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida, terapias experimentais e o uso de medicamentos para retardar a progressão da doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Alzheimer afeta mais de 55 milhões de pessoas no mundo e é uma das principais causas de demência. O desenvolvimento desse novo exame pode representar um grande avanço na luta contra a doença. Além disso, a descoberta pode impulsionar pesquisas para tratamentos mais eficazes