​O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com uma ação judicial contra a cantora e influenciadora Jojo Todynho, após declarações feitas por ela durante uma entrevista ao podcast Brasil Paralelo. Na ocasião, Jojo afirmou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022. Segundo a artista, o convite foi feito durante um almoço, onde lhe foi oferecido o valor mencionado para participar da campanha do então candidato.

O PT negou veementemente as acusações, classificando-as como “mentirosas” e “sem qualquer prova plausível”. Em nota oficial, o partido afirmou que as declarações de Jojo Todynho violaram sua honra e incitaram o ódio e o desprezo público. A ação judicial protocolada no Rio de Janeiro enquadra a influenciadora no crime de difamação, com a possibilidade de aumento da pena por se tratar de declarações feitas na internet.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, também se manifestou sobre o caso, afirmando que Jojo Todynho terá que provar suas alegações na Justiça. Ela destacou que não houve oferta de dinheiro para a cantora nem para nenhum dos artistas que apoiaram voluntariamente a campanha de Lula. Gleisi sugeriu que as declarações de Jojo fazem parte de uma estratégia da extrema direita para desviar a atenção de outras questões políticas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou a designação de uma audiência de conciliação entre as partes, que foi marcada para o dia 31 de julho de 2025. Caso não haja acordo, o juiz decidirá se aceita a queixa-crime apresentada pelo PT. Se a ação for aceita, Jojo Todynho será formalmente citada para apresentar sua defesa.​