Uma diarista de 33 anos foi presa em flagrante na última sexta-feira (13), em Goiânia, acusada de furtar mais de R$ 500 mil em joias e dinheiro da casa onde trabalhava, no Setor Oeste da cidade. Segundo a Polícia Civil, a mulher vinha prestando serviços para a família havia cerca de quatro meses — tempo suficiente para ganhar a confiança dos patrões e agir com liberdade dentro do imóvel.

De acordo com as investigações, a funcionária aproveitava o acesso que tinha à residência para levar, aos poucos, joias, bijuterias e quantias em dinheiro. Tudo, segundo ela mesma confessou, para alimentar um vício em jogos de azar, com foco no famigerado aplicativo “Tigrinho”, que tem sido alvo de várias denúncias por fomentar apostas ilegais.

Os patrões só perceberam que algo estava errado quando começaram a notar o sumiço de peças de valor e dinheiro vivo. Diante das suspeitas, registraram um boletim de ocorrência na quinta-feira (12). No dia seguinte, a diarista foi flagrada deixando o prédio com mais itens furtados na bolsa, o que confirmou as desconfianças da família.

“Ela tinha livre acesso ao imóvel e aproveitava essa facilidade para cometer os furtos. Agora, vamos investigar para quem ela repassava as joias”, afirmou o delegado Altair Gonçalves, que está à frente do caso. A prisão foi realizada por agentes do Grupo de Repressão a Roubos (Garra), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A identidade da mulher ainda não foi divulgada pelas autoridades, e a defesa dela não foi encontrada até o momento. Enquanto isso, a polícia tenta rastrear os receptadores das joias furtadas e investiga se há outros envolvidos no esquema.