A empresária e socialite Val Marchiori, conhecida do público brasileiro por sua participação no reality show Mulheres Ricas, foi condenada a pagar mais de R$ 2,6 milhões ao Banco Bradesco. A decisão, proferida no dia 30 de junho, confirma a legalidade da dívida milionária referente ao uso de um cartão de crédito e marca mais um revés judicial na trajetória de Valdirene Marchiori.

O processo corre há meses, e a condenação reforça o entendimento da Justiça de que o banco apresentou provas consistentes da inadimplência, incluindo extratos detalhados e informações sobre os encargos cobrados. Segundo revelado pela coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, Val chegou a tentar um acordo com o Bradesco antes da sentença.

A proposta da socialite, no entanto, foi considerada desproporcional: ela ofereceu pagar R$ 15 mil parcelados em dez vezes, o que corresponde a menos de 1% do valor devido. A oferta foi prontamente recusada pela instituição bancária, que seguiu com a ação judicial. No processo, a defesa de Val Marchiori questionou a cobrança e apontou a ausência de um contrato físico assinado, além de alegar abusividade nos juros aplicados.

No entanto, a juíza responsável pelo caso descartou todas as alegações da ré, argumentando que a simples utilização do cartão e a emissão das faturas são suficientes para configurar a existência da dívida. Ela também rejeitou o pedido de produção de provas adicionais, como uma perícia técnica, e reforçou que as taxas de juros cobradas estavam dentro da média de mercado da época. Além disso, a magistrada destacou que Val não apresentou nenhuma documentação capaz de comprovar o pagamento ou a extinção do débito, limitando-se a negar genericamente os valores cobrados.

Essa não é a primeira vez que Val Marchiori enfrenta problemas judiciais por questões financeiras. A socialite já teve bens bloqueados e chegou a figurar como devedora em outras ações. No caso atual, com a condenação formalizada, ela será obrigada a quitar o valor integral da dívida, que segue acumulando juros e correções monetárias. Até o momento, Val não se pronunciou publicamente sobre a decisão judicial.