Virginia Fonseca se pronuncia após cliente ficar cega com produto
Diante da repercussão e das acusações, a equipe jurídica da marca WePink divulgou uma nota.

A influenciadora Virginia Fonseca se manifestou por meio de sua equipe jurídica após a repercussão do relato de Lidiane Herculano, moradora de Nova Iguaçu (RJ), que afirma ter ficado temporariamente cega após usar um produto da marca de cosméticos WePink, da qual Virginia é sócia. A polêmica tomou grandes proporções nas redes sociais desde o último domingo (6), quando o caso foi detalhado publicamente pela própria vítima em vídeos compartilhados no YouTube e em seu perfil pessoal.
Lidiane alega que utilizou um fortalecedor de cílios comercializado pela marca e que, após a aplicação, sentiu uma ardência leve nos olhos. Sem considerar o sintoma grave, ela teria dormido normalmente naquela noite. Ao acordar no dia seguinte, relata que sua visão estava completamente embaçada e acinzentada. Mesmo tentando amenizar a situação com soro fisiológico e água boricada, precisou procurar atendimento médico, onde foi informada por uma oftalmologista que havia sofrido queimaduras nas córneas, possivelmente causadas pelo cosmético.
A situação se agravou horas depois, com Lidiane relatando dores intensas e dificuldade até para abrir os olhos. Em novo atendimento, dessa vez em um hospital especializado em oftalmologia em Duque de Caxias, ela descreveu a sensação como se “estivessem passando uma lâmina nos olhos”. Segundo seu filho, Otávio Lopes, que também comentou o caso nas redes sociais, a mãe está afastada do trabalho e ainda em recuperação, embora já apresente leve melhora.
Diante da repercussão e das acusações, a equipe jurídica da marca WePink divulgou uma nota enviada à colunista Fábia Oliveira. No comunicado, os representantes de Virginia Fonseca afirmam que entraram em contato com Lidiane solicitando o envio do produto supostamente causador da reação adversa, com o objetivo de realizar uma análise pericial técnica. A marca teria oferecido duas alternativas: uma postagem reversa paga pela empresa ou a coleta do produto diretamente na residência da consumidora. No entanto, segundo a nota, Lidiane teria recusado inicialmente o envio.
“Contatamos a consumidora e solicitamos que ela nos enviasse o produto por meio de postagem reversa gerado por nós ou permitisse que coletássemos o produto em sua residência, pois, alegado pelo consumidor que o produto causou um dano, se faz necessário a análise pericial do produto para emissão de laudo. Porém, ela se negou em um primeiro momento. Seguimos aguardando o envio do produto para analisarmos”, diz o comunicado.
Apesar da negativa inicial, a família de Lidiane já declarou que pretende acionar judicialmente a empresa. A controvérsia levanta questionamentos sobre segurança em produtos cosméticos, fiscalização da Anvisa e responsabilidade de marcas ligadas a personalidades públicas. Nas redes sociais, internautas se dividem entre o apoio à vítima e a defesa de Virginia, que, até o momento, não se pronunciou pessoalmente sobre o assunto.