Carlinhos Maia se tornou réu em uma nova ação judicial por propaganda enganosa após promover um suposto serviço da empresa Positivo em seu perfil no Instagram. De acordo com documentos obtidos pela coluna de Fábia Oliveira, Amanda do Nascimento Alves Rodrigues afirma ter sido motivada pela credibilidade do influenciador a contratar, por R$ 497, um plano que, segundo Maia, limparia o nome sujo do CPF em até 30 dias e ainda emitiria um cartão de crédito para negativados.

A expectativa criada pelos posts, segundo a autora, era de uma solução rápida e confiável para seu problema financeiro. No entanto, Amanda relata que, apesar de ter pago e tentado contato com a Positivo diversas vezes, nenhum serviço foi prestado, os débitos não foram regularizados e o valor não foi reembolsado. Irritada com a situação, ela acusa Carlinhos Maia, a empresa e seu diretor, Igor Lima, de impulsionarem uma propaganda enganosa.

Ainda segundo a denúncia, o influenciador teria apagado os conteúdos promocionais somente após seguidores começarem a expor publicamente relatos semelhantes sobre golpes envolvendo o mesmo serviço. A petição inicial, protocolada no dia 14 deste mês, pede a restituição dos R$ 497 pagos e exige uma indenização de R$ 30 mil por danos morais, a serem divididos entre Positivo, seu diretor e Carlinhos Maia.

A primeira audiência está agendada para o mês que vem, colocando o influenciador em uma situação delicada: após já ter enfrentado críticas por divulgar plataformas de apostas, ele agora encara outra polêmica sobre sua responsabilidade ao impulsionar soluções financeiras diante de seguidores. Ao emprestar sua imagem e influência para a campanha, Maia, conforme argumenta a autora, foi elemento decisivo para gerar confiança — algo que agora pesa contra ele na Justiça. Até o momento, não há registro de manifestação oficial do influenciador sobre o caso.