Um espetáculo de “estrelas cadentes” está previsto para iluminar o céu noturno neste fim de semana, marcando uma das últimas oportunidades do ano para observar um evento astronômico. A chuva de meteoros Oriônidas, que ocorre anualmente, atingiu seu ponto máximo entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira (21), mas ainda poderá ser vista no Brasil esta semana.

Esse fenômeno poderá ser observado em ambos os hemisférios, especialmente entre a meia-noite e o amanhecer. Segundo meteorologistas, espera-se que até 23 meteoros por hora risquem o céu durante o pico. Este evento encerrará uma sequência de fenômenos celestes notáveis deste ano, como uma intensa tempestade solar, um eclipse solar total, um eclipse lunar parcial e a popular chuva de meteoros Perseidas.

De acordo com a NASA, as Oriônidas, que têm seu auge em meados de outubro, são consideradas uma das chuvas de meteoros mais impressionantes do calendário astronômico. As Oriônidas são formadas por minúsculos fragmentos de gelo e poeira deixados pelo cometa Halley, que faz sua passagem pelo sistema solar interno a cada 76 anos, sendo visto pela última vez em 1986.

Quando os detritos do Halley entram na atmosfera terrestre, eles criam não apenas as Oriônidas em outubro, mas também a chuva de meteoros Eta Aquáridas, que ocorre em maio. Embora as Oriônidas apresentem em média de 10 a 20 meteoros por hora no seu ápice, uma taxa menor do que a das Perseidas, que podem atingir entre 50 e 75 meteoros por hora, sua beleza é realçada pela sua incrível velocidade.

Para os observadores de estrelas que desejam avistar os meteoros, a Nasa recomenda esperar do lado de fora por até 30 minutos antes para deixar os olhos se ajustarem à escuridão do céu. E se você puder fazer sua observação em altitudes mais altas, o céu será mais claro e a luz da Lua se dispersará menos. Apesar das Oriônidas já terem alcançado seu pico máximo, ainda poderá ser vista até o fim deste mês.