A busca por construções cada vez mais altas sempre fascinou a humanidade, impulsionada tanto pelo crescimento populacional quanto pelo avanço da engenharia. A competição para erguer o maior prédio do mundo já passou por diversas cidades icônicas, e agora, surpreendentemente, um município do interior de São Paulo pode entrar nessa disputa.

Sorocaba, localizada a pouco mais de 100 km da capital paulista, pode se tornar o endereço do maior arranha-céu do planeta. Segundo divulgações, o projeto prevê uma torre com impressionantes 170 andares e uma altura total de 1.000 metros, superando não apenas qualquer construção existente no Brasil, mas também o atual recordista mundial, o Burj Khalifa, em Dubai, que possui 828 metros. Caso realmente saia do papel, a obra promete ser um marco na história da arquitetura nacional.

O projeto surge pouco tempo depois do anúncio do Senna Tower, em Balneário Camboriú, planejado para alcançar 500 metros de altura. No entanto, o edifício de Sorocaba praticamente dobraria essa marca, colocando o Brasil na vanguarda da engenharia civil. A previsão inicial é que a construção leve pelo menos quatro anos para ser concluída, gerando cerca de cinco mil empregos diretos e movimentando a economia da região.

No entanto, erguer o maior prédio do mundo não é uma tarefa simples. O empreendimento precisa passar por rigorosas análises, incluindo aprovação no Plano Diretor da cidade e diversos estudos sobre viabilidade técnica, impactos urbanos e incentivos fiscais. Apesar da ambição brasileira, o cenário internacional também se movimenta. Enquanto o arranha-céu de Sorocaba ainda está em fase de planejamento, a Arábia Saudita avança com a construção da Jeddah Tower, projetada para atingir exatamente 1.000 metros de altura.