O sabor do sêmen, popularmente conhecido como esperma, é geralmente amargo e levemente salgado, mas essa característica pode variar bastante entre indivíduos. Fatores como o estilo de vida, a dieta e a composição proteica do líquido seminal influenciam diretamente no paladar, tornando possível a modificação de seu gosto.

A composição do sêmen é o principal fator responsável pelo seu sabor. O líquido seminal é composto em grande parte por proteínas, sais minerais e frutose, que conferem o gosto amargo e salgado característico. Contudo, quando a concentração de açúcar no sêmen é elevada, ele pode ter um toque adocicado.

Outra influência importante no sabor é a oxidação da espermina, uma proteína abundante no sêmen. Esse processo de oxidação pode afetar o gosto, o odor e até a cor do líquido seminal. Com isso, o sêmen pode adquirir uma coloração amarelada e um sabor mais acentuado e pungente.

Embora não apresente riscos à saúde ao ser ingerido após a ejaculação oral, é importante lembrar que o sêmen é um dos fluidos corporais que podem transmitir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Assim, a ingestão deve ser considerada com precaução nesses contextos.

Há, ainda, um questionamento frequente sobre a influência de alimentos como o abacaxi no sabor do sêmen. Estudos e relatos apontam que a ingestão de alimentos doces, como abacaxi, ameixa, manga, nectarina e mamão, pode de fato tornar o sêmen mais adocicado. Esses alimentos, ricos em açúcar natural, alteram a composição do sêmen, conferindo-lhe um sabor mais suave.

Além disso, o consumo de antioxidantes, especialmente aqueles ricos em zinco, pode também contribuir para um sabor mais agradável, pois a redução do estresse oxidativo nas células minimiza a oxidação da espermina, suavizando o gosto e o odor.