Requentar alimentos no micro-ondas é uma prática comum e prática, mas gera dúvidas sobre seus impactos na saúde. Em geral, usar o micro-ondas para aquecer ou reaquecer alimentos não é prejudicial, desde que sejam tomadas algumas precauções. O aparelho funciona através de ondas eletromagnéticas que aquecem as moléculas de água e outros componentes do alimento, sem torná-lo radioativo ou tóxico.

Esse processo de aquecimento é seguro e eficaz, mas certos cuidados podem evitar problemas de segurança e saúde. Uma preocupação frequente é a possibilidade de que o micro-ondas possa alterar o valor nutricional dos alimentos. Embora o calor gerado pelo aparelho possa causar a perda de pequenas quantidades de nutrientes, o impacto é comparável ao de outros métodos de cozimento, como ferver ou fritar, que também podem causar perda de vitaminas e minerais.

Na verdade, o tempo de aquecimento rápido no micro-ondas pode preservar mais nutrientes em comparação com métodos que exigem calor prolongado. Outro ponto importante é o uso adequado de recipientes. Para evitar a liberação de substâncias químicas prejudiciais, é essencial utilizar recipientes próprios para micro-ondas.

O uso de plásticos inadequados pode resultar na liberação de compostos tóxicos, como o BPA, especialmente em altas temperaturas. Recipientes de vidro ou cerâmica são mais indicados, pois não apresentam riscos de contaminação química durante o aquecimento. Além disso, é importante observar a textura e o sabor dos alimentos ao requentá-los, pois nem todos mantêm a mesma qualidade após o reaquecimento.

Para aquecer alimentos com segurança, distribua-os de maneira uniforme no prato e, se possível, mexa ou vire o alimento na metade do tempo de aquecimento para garantir um calor homogêneo. Em resumo, o uso do micro-ondas para requentar alimentos é seguro quando feito corretamente, utilizando recipientes adequados e evitando o reaquecimento excessivo de alimentos que perdem textura ou sabor facilmente.