O Furacão Milton está prestes a atingir a Flórida e pode até alcançar a inédita categoria 6, o que o tornaria um dos mais poderosos fenômenos climáticos da história da região, assim como o furacão Katrina (2005), chegando a 280 km/h, o nome Milton ficaria marcado na memória coletiva.

Nomeações

E é justamente por conta disso “para ficar na memória” que são denominados como pessoas ou, o que é a mesma tentativa, personificá-los. A escolha dos nomes para furacões segue regras estabelecidas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), com sede em Genebra, Suíça. A OMM seleciona nomes comuns nas línguas inglesa, espanhola e francesa, as mais faladas nas áreas propensas a serem afetadas por furacões.

A utilização de nomes próprios facilita a comunicação e a rápida identificação do fenômeno pelo público. Além disso, esses nomes são curtos para evitar confusões durante a divulgação de informações. Hoje, a OMM cria listas com nomes alternados entre masculinos e femininos,há até pouco tempo só eram usados nomes femininos, e cada ano tem uma seleção de 21 nomes em ordem alfabética. A lista completa contém 126 nomes, que são reutilizados em ciclos de seis anos.

Classificações

Já as classificações dos furacões são determinadas pela escala Saffir-Simpson, que classifica a intensidade dos ventos e a altura da onda de tempestade – elevação anormal do nível do mar causada pela passagem do furacão. Essa escala mede o potencial de danos quando o furacão atinge a terra.

Na categoria 1, os ventos variam entre 119 e 152 km/h; na categoria 2, entre 153 e 177 km/h. A categoria 3, já bastante perigosa, vai de 178 a 208 km/h. A categoria 4, considerada severa, abrange ventos de 209 a 251 km/h. O Furacão Milton, na categoria 5, ultrapassou os 252 km/h, chegando a atingir 270 km/h. Uma eventual categoria 6, que poderia surgir se Milton se intensificar ainda mais, representaria uma nova fronteira na escala de furacões.