A equipe de Ana Hickmann se pronunciou sobre a notícia de que seus salários foram penhorados devido a dívidas com a Justiça. A apresentadora deve R$ 956 mil ao Banco Original, referente a um empréstimo feito em 2023. No entanto, a defesa de Ana afirmou que o processo está sendo contestado e que ainda não há uma decisão final.

A equipe explicou ainda que dois pontos foram questionados: “Foram questionados dois principais pontos: a data de emissão do contrato que é posterior à assinatura eletrônica e o documento não foi assinado por Ana Hickmann. A assinatura eletrônica do Banco não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil – órgão que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão -, levantando dúvidas sobre sua validade. Alexandre Correa, lamentavelmente, era responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal de Ana, na época”, dizia a nota.

A defesa também informou que o contrato está sendo investigado pelo DEIC, que já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas em contratos privados. Além disso, dois laudos judiciais atestam a falsificação da assinatura de Ana Hickmann. O empréstimo foi feito com previsão de pagamento em 48 parcelas, mas o Banco Original afirmou que os pagamentos foram interrompidos após as primeiras parcelas.

Por conta disso, a juíza Juliana Koga Guimarães determinou a penhora dos salários de Ana, e a Record já depositou em uma conta judicial dois pagamentos, de R$ 329,5 mil e R$ 250 mil, que seriam inicialmente feitos para uma empresa de uma familiar. A Justiça considerou que, como a apresentadora cedeu o salário para essa empresa, não cabe a regra da impenhorabilidade salarial (só admitida em casos excepcionais, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça). Ana negou que tenha feito o empréstimo e afirmou que sua assinatura foi fraudada. A Justiça pediu uma perícia para verificar a autenticidade da assinatura no contrato.