Em meio à disputa judicial pela “marca” Lagoinha, o pastor André Valadão desabafou após ser questionado sobre a venda de “franquias” da igreja. Ele segue como líder da Lagoinha Global, com sede em Orlando, nos Estados Unidos, e chegou a acionar judicialmente o próprio cunhado, Felippe Valadão, no ano passado, pelo uso do nome da instituição religiosa.

Nos stories, Valadão reagiu indignado às acusações sobre as franquias. “Eu posso explicar como as pessoas estão doentes, como conseguem criar histórias tão absurdas e mentirosas, como essa”, iniciou o pastor.

“Isso é uma das coisas mais absurdas que já ouvi nos últimos dias: uma igreja que vende franquias”, protestou o irmão de Ana Paula Valadão. “O que existe é uma igreja bem organizada, alinhada, saudável, que forma líderes. Esses líderes, por sua vez, se espalham pelo mundo, levando a palavra de Deus e trazendo mais pessoas para Jesus. Mais igrejas nascem a partir disso. Lagoinha não vende franquias”, garantiu.

O pronunciamento ocorreu no contexto de uma intensa briga judicial dentro da família Valadão, que teve início após André anunciar sua intenção de unificar todas as unidades da igreja sob uma única “marca”.

Como resultado, ele acionou Felippe Valadão, seu cunhado, na Justiça, buscando uma indenização pelo uso do nome da igreja em Niterói, na região fluminense do Rio de Janeiro. Em resposta, a igreja dirigida por Felippe passou a se chamar “Novos Começos”. Felippe argumentou que a igreja surgiu sob a “benção” de Márcio Valadão, pai de André, e que não tinha a intenção de alterar o nome do templo.

A polêmica também envolveu Ana Paula Valadão, irmã de André, que teria sido “boicotada” pela própria família após se posicionar no conflito entre André e Felippe. Ana Paula e seu marido, Gustavo Bessa, manifestaram publicamente sua discordância em relação à atitude de André e apoiaram Mariana Valadão, irmã mais nova, casada com Felippe.