Arte se faz com arte! Ou será que não é bem assim? Uma empresa de design e moda, Ropahrara Moda Exótica Ltda ME, entrou com um processo na Justiça contra a cantora Anitta, alegando que a artista não deu os devidos créditos pelos modelos usados em videoclipes.
O documento oficial, divulgado pela Hora Top TV, contém 67 páginas. Protocolado em 25 de setembro deste ano, o processo alega que, entre 2015 e 2023, Anitta teria utilizado peças autorais desenhadas e produzidas pela empresa. Entre os videoclipes citados estão “No Meu Talento” (2015), “Vai Malandra” (2017) e o mais recente, “Funk Rave” (2023).
Com uma média de 50 milhões de visualizações por clipe, não é de se surpreender a indignação da empresária e estilista por não ter sido sequer mencionada. Sentindo-se desvalorizada, a autora teve que apontar quais peças foram usadas por Anitta. Entre elas estão:
- Um macaquinho de onça, um par de luvas em animal print, um maiô dourado, um bodystocking branco e um body rosa com estampa de oncinha, usados no clipe “Is That For Me“;
- Uma calcinha rosa no clipe “Vai Malandra”;
A estilista também alega que, após o lançamento de “Is That For Me“, uma loja de roupas afirmou falsamente ser a criadora das peças usadas.
Por esse motivo, além de Anitta, o processo também é movido contra a loja. A estilista solicita uma indenização de R$ 1.000.000,00 por suposta violação de direitos autorais e propriedade intelectual, além de exigir o pagamento de 5% sobre todos os lucros obtidos com a veiculação dos videoclipes e a comercialização das peças derivadas, com apuração detalhada em fase de liquidação de sentença.