​A cantora Anitta está envolvida em uma disputa legal para impedir o uso de seu nome artístico por terceiros em produtos comerciais, como medicamentos e bebidas alcoólicas. O caso mais notório envolve o medicamento antiparasitário “Annita”, fabricado pela farmacêutica Farmoquímica desde 2004. Apesar da semelhança na grafia, o remédio é composto por nitazoxanida e é utilizado no tratamento de infecções intestinais causadas por vermes e protozoários.

A disputa teve início em 2023, quando Anitta solicitou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) o cancelamento do registro da marca “Annita” para medicamentos, alegando que a associação do nome ao remédio poderia prejudicar sua imagem pública. A artista também enfrenta desafios para registrar sua marca em outras categorias, como cosméticos e bebidas alcoólicas.

Em 2022, sua empresa, Rodamoinho Produtora, entrou com pedidos no INPI para registrar a marca “Anitta” em produtos de beleza, incluindo perfumes, maquiagens e shampoos. No entanto, esses processos enfrentam obstáculos devido a registros anteriores de marcas semelhantes.

Além disso, uma empresa conseguiu registrar o nome “Anitta” para a produção de gim, o que levou a cantora a buscar judicialmente o cancelamento desse registro. A artista argumenta que o uso de seu nome artístico por terceiros em produtos comerciais pode causar confusão no mercado e prejudicar sua marca pessoal.​