Renato Aragão, mundialmente conhecido por seu papel como Didi em “Os Trapalhões”, voltou ao centro das atenções devido a revelações feitas por Rafael Spaca, diretor do documentário “Trapalhadas Sem Fim”. Spaca revelou que Juliana Spaca, filha de Renato com Marta Rangel, é lésbica e trabalha como motorista de aplicativo, sem receber apoio financeiro do pai. Além disso, ela teria sido submetida a comentários preconceituosos por parte da família.​

Essas declarações trouxeram à tona antigas controvérsias sobre o comportamento de Renato Aragão nos bastidores de “Os Trapalhões”. Em uma entrevista de 2019, Aragão negou ter se beneficiado financeiramente em detrimento de seus colegas de grupo, afirmando que todos tinham relações comerciais e amigáveis. No entanto, o documentário de Spaca apresenta relatos que questionam essa versão, sugerindo que existiam tensões e desigualdades dentro do grupo.​

Adicionalmente, uma ex-colega de elenco de Renato, que preferiu não se identificar, criticou a postura do humorista, descrevendo-o como alguém com “humildade zero” e que teria se distanciado dos antigos companheiros após alcançar o sucesso. Ela também mencionou que, apesar das dificuldades enfrentadas por outros membros do grupo, Renato, já milionário, não teria oferecido ajuda:

“Desde o programa ‘Adoráveis Trapalhões’, que começou na TV Excelsior, na década de 60, existem histórias sobre ele. Tudo o que se comentou por aí, é verdade, conheço a fundo as histórias […] Humildade zero. Esqueceu de onde veio, família que tinha na época, uma vergonha. Depois que casou com a atual mulher, nunca mais falou do que passamos juntos. Hoje ‘finge’ ser amigo do Dedé, que como os outros, passaram por grandes dificuldades e ele milionário, nunca se propôs a nos ajudar. Lágrimas de crocodilos não me convencem” finalizou.