Caio Castro é alvo de novo processo judicial com bloqueio de bens
Essa nova ação reforça as suspeitas que pairam sobre a participação de Caio Castro nos negócios de fraude.

O ator Caio Castro voltou a ter seu nome envolvido em uma disputa judicial, desta vez em uma nova ação que levou ao bloqueio de parte de seus bens. Conhecido por manter certa distância das novelas nos últimos tempos, o artista agora enfrenta repercussões legais decorrentes de sua suposta ligação com a construtora Nossolar Incorporação de Imóveis, investigada por irregularidades na comercialização de empreendimentos imobiliários.
O novo processo foi movido pelo engenheiro civil Lucas Pereira Simões, que se une a outros compradores insatisfeitos, como Renan Biazotti e Rafaela Salemme — responsáveis por uma ação anterior contra o ator. Todos alegam ter adquirido imóveis da empresa e acusam Caio Castro de ser um sócio oculto da Nossolar, o que o tornaria corresponsável pelos problemas enfrentados nos contratos.
No caso específico de Lucas Pereira, o imóvel adquirido teria sido negociado sem o devido registro de incorporação imobiliária, procedimento obrigatório que deve ser formalizado em cartório e garante a legalidade do empreendimento. Ele alega ter sofrido prejuízos e entrou na Justiça exigindo, entre outras medidas, o bloqueio de R$ 65,9 mil em bens e contas do ator e dos demais sócios da construtora.
A Justiça atendeu parcialmente ao pedido e, no último dia 31 de julho, concedeu uma liminar determinando que as matrículas dos imóveis ainda não vendidos do empreendimento sejam anotadas com o número do processo, medida preventiva que impede a venda sem o conhecimento dos futuros compradores sobre a situação judicial do projeto.
Essa nova ação reforça as suspeitas que pairam sobre a participação de Caio Castro no negócio. Os autores dos processos citam reportagens e publicações anteriores como evidências de que o ator teria envolvimento direto com a empresa, mesmo não constando oficialmente como sócio nos registros formais.
Apesar de o juiz responsável ter sinalizado que será necessário ouvir todos os envolvidos antes de tomar decisões mais severas, o caso reacende o debate sobre a responsabilidade de figuras públicas em negócios privados — especialmente quando seu nome ou imagem é utilizado como forma de atrair credibilidade ou investimentos.
Até o momento, Caio Castro não se manifestou publicamente sobre a nova ação. Procurada pela imprensa, a defesa do ator ainda não emitiu nota oficial. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento e podem desdobrar-se em mais processos, caso outros compradores também decidam buscar reparação na Justiça.