Companhia aérea quebra silêncio sobre caso de Ingrid Guimarães
A atriz Ingrid Guimarães expôs que foi coagida durante um voo da American Airlines dos EUA para o Brasil

A American Airlines recebeu uma enxurrada de críticas nas redes sociais após a atriz Ingrid Guimarães denunciar um constrangimento durante um voo da companhia para o Brasil. A página oficial da empresa no Instagram foi inundada por comentários de brasileiros, e uma publicação feita no Dia Internacional da Mulher ultrapassou 17 mil interações – um volume muito acima da média.
O motivo da indignação foi o relato de Ingrid, que afirmou ter comprado passagem na Premium Economy, mas foi obrigada a mudar para a classe Economy após um assento da executiva quebrar.
Diante da repercussão, a empresa se manifestou em resposta: “Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de viagem positiva e segura para todos os nossos passageiros. Um membro de nossa equipe está entrando em contato com um cliente para entender mais sobre sua experiência e resolver a questão”.
Em suas redes sociais, Ingrid afirmou que, após já estar acomodada em seu assento na classe Premium Economy, foi informada por um funcionário da companhia que deveria ceder seu lugar a um passageiro da classe Executiva, cuja poltrona apresentava problemas. Ao questionar a regra mencionada pelo funcionário, a atriz afirmou que desconhecia tal procedimento e recusou-se a deixar seu lugar. Contudo, segundo seu relato, a equipe de bordo intensificou a pressão, com três funcionários a ameaçando.
“Aí foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer do voo por minha causa. Em nenhum momento perguntaram minha opinião, nem me explicaram. Apenas exigiram que eu levantasse com ameaças.” A situação se agravou quando uma funcionária anunciou pelo sistema de som que o desembarque coletivo seria necessário devido à “não colaboração de uma passageira”, apontando diretamente para Ingrid.
Ainda na ocasião, como compensação, a companhia aérea ofereceu-lhe um voucher de US$ 300 para ser utilizado em futuras viagens, o que Ingrid considerou insuficiente diante do transtorno e do tratamento recebido: “Em troca, me deram um voucher sem explicar nada. Apenas um papel na minha mão –que achei que fosse a nova passagem–, dizendo que eu tinha um descontinho de US$ 300 [aproximadamente R$ 1.729 na cotação atual] na próxima passagem. Inacreditável!”