O ex-participante do programa de reality show Big Brother Brasil 20, Felipe Prior, foi formalmente acusado em um novo caso de estupro. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público de São Paulo, foi aceita pelo Judiciário do estado, representando mais um capítulo na sequência de acusações de crimes sexuais envolvendo o nome de Prior.

O juiz Vinicius Castrequini Bufulin, responsável pelo caso, concluiu que, com base nos depoimentos e nas provas apresentadas pelo Ministério Público, era cabível a condenação do ex-BBB a uma pena de seis anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto. Na decisão, o juiz fundamenta que, ao analisar os elementos apresentados, houve procedência suficiente para a condenação de Prior pelo artigo 213, caput, do Código Penal, que trata de crimes de estupro, fixando a pena em seis anos de prisão.

O juiz esclareceu também que não havia necessidade de impor medidas cautelares adicionais, limitando a condenação ao cumprimento da pena estipulada e ao pagamento das custas processuais. Na justificativa para a escolha do regime semiaberto, o magistrado pontuou que, devido à pena ser superior a quatro anos, apenas o regime semiaberto ou fechado seriam aplicáveis.

Contudo, ao considerar que as circunstâncias do caso não se mostraram agravantes, o regime semiaberto foi considerado mais adequado para o cumprimento da pena. Com isso, Felipe Prior, que já teve seu nome envolvido em outras acusações de crimes sexuais, enfrenta agora mais uma condenação formal no sistema de Justiça de São Paulo, dando continuidade a uma trajetória judicial marcada por graves acusações e processos relacionados a violência sexual.