Ex de Cíntia Chagas pede prisão da influenciadora
Cíntia registrou boletim de ocorrência em setembro de 2024, denunciando agressão física e psicológica.

O deputado estadual Lucas Bove (PL-SP) ajuizou, em 9 de junho, uma ação judicial contra a ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas, requerendo que ela seja proibida de publicar nas redes sociais conteúdos relacionados à violência doméstica e solicitando sua prisão preventiva por suposto descumprimento de medida judicial de sigilo.
A acusação aponta que Cíntia teria violado uma decisão de novembro de 2024 ao divulgar, em 6 de junho, um vídeo no Instagram no qual relata, em terceira pessoa, relatos genéricos de violência contra “mulheres independentes”.
A defesa de Bove afirma que o objetivo é instaurar um inquérito para apurar desobediência e proibir novas publicações sobre o tema, argumentando que “a informação acerca da petição desta defesa não poderia e nem deveria ter sido divulgada publicamente”. Na semana anterior, em maio, a juíza da 1ª Vara Criminal da Barra Funda havia negado um pedido similar, sob o entendimento de que não havia provas claras de violação das medidas cautelares por parte de Cíntia.
Por sua vez, as advogadas da influenciadora classificaram o pedido como censura velada: foi apontado que a determinação judicial proíbe a divulgação de fatos específicos do processo, e que a abordagem genérica feita por Cíntia, sem menção direta ao ex-marido ou a detalhes processuais, gera “espanto e indignação”. Elas também alegam que Bove, em contrapartida, já se manifestou publicamente sobre o caso em diversas ocasiões, o que enfraqueceria seu argumento de que apenas ela teria descumprido ordens judiciais.
A separação do casal ocorreu em agosto de 2024 – três meses após o casamento – e Cíntia registrou boletim de ocorrência em setembro, denunciando agressão física e psicológica, o que levou à concessão de medidas protetivas. Desde então, ambos protagonizam uma batalha judicial marcada por trocas de acusações e denúncias mútuas de descumprimento de decisões da Justiça.