Junior Navarro, ex-marido da influenciadora Rayane Figliuzzi, veio a público após a divulgação de vídeos que mostram uma briga entre os dois na porta da escola do filho de 4 anos. Nas imagens, Rayane aparece tentando tirar a criança do colo do pai, enquanto ele tenta afastá-la. A cena evolui para empurrões, chutes, socos e puxões de cabelo, com momentos em que outras pessoas precisam intervir para separá-los.

Segundo a defesa de Junior, as agressões foram mútuas e o episódio teria sido iniciado por Rayane, que, de acordo com ele, partiu para cima enquanto ele segurava o filho. Em determinado momento, ele entrega a criança a outra pessoa e continua discutindo com a ex-mulher, que chega a cuspir no rosto dele. Em resposta, ele a empurra e chega a dar um chute, sendo contido logo depois. A defesa afirma que os trechos divulgados são parciais e que isso “conduziu a opinião pública de forma distorcida”.

Em nota, os advogados de Junior ressaltaram: “Nada justifica a agressão contra a mulher, é uma pauta séria e urgente diante dos altos índices de violência e feminicídio no Brasil. Mas também não se pode ignorar a agressão praticada por uma mulher contra um homem, especialmente num episódio que durou mais de 15 minutos e envolveu uma criança no colo. É lamentável que, após reiteradas provocações e agressões sofridas, Junior tenha perdido a paciência, o que não elimina a gravidade da conduta de ambas as partes”.

Ainda de acordo com a defesa dele, o Ministério Público do Rio de Janeiro teria promovido o arquivamento do inquérito por entender que se tratou de “agressões mútuas”, sem base para abertura de um processo criminal.

Já a equipe jurídica de Rayane contesta essa versão e afirma que não há decisão judicial definitiva sobre o caso. Segundo os advogados dela, foi apresentada uma impugnação ao Ministério Público e a OAB Mulher também passou a acompanhar o processo. “O inquérito não está arquivado. Existe apenas uma promoção de arquivamento, mas ele só pode ser encerrado por decisão judicial, o que não ocorreu até agora”, afirmaram.

A defesa de Rayane também sustenta que, na época do episódio, a guarda do menino era dela e que Junior tentou retirá-lo da escola sem autorização da mãe ou decisão judicial que permitisse isso. “Ao ser informada pela escola sobre a tentativa de retirada irregular, Rayane foi ao local e, em legítima defesa e para proteger o filho, tentou impedir a ação do genitor”, diz a nota. A influenciadora admite que houve confronto físico, mas nega ter iniciado as agressões, afirmando que apenas reagiu em um momento de desespero para garantir a segurança da criança.