Gracyanne e Belo viram réus na Justiça após ignorar crime
A medida busca contornar uma série de tentativas frustradas de notificação.

Mesmo após o anúncio da separação, os nomes de Gracyanne Barbosa e do cantor Belo continuam ligados — agora, não mais pelos laços afetivos, mas pelos desdobramentos de um processo criminal que ambos enfrentam juntos. Réus em uma ação por apropriação indébita desde 2020, os dois ainda não apresentaram defesa, pois continuam sem ser localizados oficialmente pela Justiça, o que tem travado o andamento do caso.
Segundo informações reveladas pela colunista Fábia Oliveira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu expedir novas cartas de citação destinadas à cidade do Rio de Janeiro, onde o ex-casal reside atualmente. A medida busca contornar uma série de tentativas frustradas de notificação. Durante a participação de Gracyanne no BBB25, por exemplo, oficiais de Justiça chegaram a tentar notificá-la no endereço dos Estúdios Globo, na zona oeste da capital fluminense, mas não conseguiram acesso à área de gravações.
Mais recentemente, no início de junho, um novo oficial tentou encontrar Gracyanne em um imóvel na Barra da Tijuca, também na zona oeste do Rio. No entanto, ao chegar ao local, foi informado por um funcionário que ninguém aparecia por lá há meses. Diante disso, a citação foi considerada fracassada. Belo, por sua vez, também não foi localizado em nenhuma das diligências realizadas até agora. A situação tem se tornado um verdadeiro obstáculo para o avanço da ação penal, que permanece travada enquanto os réus não são formalmente citados e não têm a oportunidade de apresentar defesa.
O processo teve início após denúncia do Ministério Público em julho de 2024. Gracyanne, Belo e o empresário Nelson Trajano de Ataíde são acusados de apropriação indevida de bens que pertenciam a um imóvel alugado. Entre os itens estariam uma máquina de lavar roupas, um motor de hidromassagem e um filtro de água, avaliados em cerca de dois mil reais. Esses objetos, segundo a acusação, deveriam ter sido devolvidos ao término do contrato de locação, mas teriam sido retidos sem justificativa.
O crime de apropriação indébita está previsto no artigo 168 do Código Penal e prevê pena de reclusão que pode chegar a quatro anos, além de multa. Enquanto não há avanços na localização dos réus, o processo segue estagnado. O Ministério Público já solicitou novas diligências em outros endereços vinculados aos acusados, com o objetivo de viabilizar a retomada do curso legal da ação. Caso sigam ilesos às tentativas de citação, a Justiça pode recorrer à citação por edital — um método utilizado quando o réu está em local incerto e não sabido.