Hytalo Santos quebra o silêncio sobre denúncias de sexualização infantil
Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de Hytalo em João Pessoa.

O influenciador Hytalo Santos se pronunciou publicamente nesta quinta-feira (14) pela primeira vez desde que passou a ser alvo de investigações por suposta exploração e adultização de menores em conteúdos publicados nas redes sociais. Em nota enviada à CNN Brasil, o paraibano afirmou que sempre agiu dentro da lei, que todas as gravações envolvendo adolescentes foram realizadas com autorização formal e acompanhamento dos responsáveis.
Ele também negou qualquer tentativa de ocultar informações ou de obstruir as investigações, explicando que está em viagem a São Paulo há mais de um mês, mas mantém contato aberto com os órgãos competentes. As denúncias contra Hytalo ganharam repercussão nacional após o youtuber Felca publicar um vídeo que viralizou com acusações de festas e conteúdos considerados inapropriados envolvendo adolescentes.
A gravação levou o Ministério Público da Paraíba (MPPB) a abrir um procedimento e solicitar medidas judiciais, incluindo a suspensão das contas do influenciador no Instagram, TikTok, YouTube e Facebook, a interrupção da monetização dos conteúdos, além da proibição de contato com menores de 18 anos citados nas investigações. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de Hytalo em João Pessoa, resultando na coleta de celulares, câmeras e discos rígidos para perícia.
O caso é investigado nas esferas cível e criminal. No âmbito cível, a ação do MPPB busca impedir que o influenciador produza novos conteúdos envolvendo menores, enquanto no criminal ele é apurado por suposta exploração sexual, adultização e possível trabalho infantil digital, prática caracterizada pela exposição contínua de crianças a gravações e postagens com fins lucrativos. Há ainda questionamentos sobre a influência dos algoritmos das redes sociais na amplificação de conteúdos potencialmente nocivos para o público infantojuvenil, tema que vem sendo discutido por especialistas e parlamentares.
Veja a nota completa:
