O influenciador Hytalo Santos se manifestou judicialmente após ser alvo de uma nova polêmica envolvendo seguidores e sorteios divulgados em suas redes sociais. A informação foi obtida pela coluna Fábia Oliveira, que teve acesso aos documentos da ação movida por Thaíssa Christina Gouvêa Mourão Baptista.

Segundo a autora, Hytalo teria promovido uma rifa em parceria com a Play Serviços, alegando que, ao adquirir R$ 1 mil em cotas, o comprador receberia R$ 50 mil como retorno garantido. Thaíssa afirma ter seguido as orientações, feito o pagamento e enviado o comprovante da compra, mas diz não ter recebido o valor prometido. Ela relata ainda que o conteúdo da suposta promessa foi apagado das redes do influenciador sem explicações e que, ao tentar contato com ele, com seu empresário e com o perfil da rifa, foi ignorada.

Thaíssa moveu uma ação judicial contra Hytalo, a Play Serviços e a FM Agenciamento Publicitário, alegando ausência de transparência na condução dos sorteios, não devolução do valor pago e o não cumprimento da oferta. Ela solicita na Justiça o pagamento de R$ 50 mil relativos à suposta promessa e mais R$ 15 mil por danos morais.

Em sua defesa, Hytalo nega qualquer irregularidade. Ele afirma que a acusação é infundada e que atua como divulgador autorizado da empresa paraibana “Fartura Premiações”, responsável pelas rifas. O influenciador esclarece que nunca prometeu pagamento direto de R$ 50 mil aos compradores de cotas, e que a premiação dependia da realização de sorteios, como é comum nesse tipo de promoção. Ele argumenta que a autora interpretou equivocadamente o conteúdo da publicidade e não apresentou provas concretas do que afirma.

Hytalo também ressalta que suas publicações são claras e objetivas e que, sem provas da propaganda enganosa, não há como caracterizar dano ao consumidor. Segundo ele, a alegação de que Thaíssa teria sido induzida ao erro não se sustenta, já que a proposta era de sorteio, não de pagamento garantido. O caso segue tramitando na Justiça, com ambas as partes sustentando suas versões. A defesa de Hytalo alega total legalidade nas divulgações e sustenta que não há fundamento para a indenização solicitada.