Jojo Todynho voltou a se pronunciar por meio de sua defesa sobre a acusação de agressão envolvendo a estudante Gabriela dos Santos Nascimento, episódio que ocorreu no ano passado dentro da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. O caso ganhou notoriedade depois que a jovem afirmou ter levado um tapa no rosto da cantora, e um vídeo de baixa qualidade circulou nas redes sociais, alimentando a polêmica.

A repercussão levou o Ministério Público do Rio de Janeiro a denunciar a artista por contravenção penal de vias de fato, acusação que foi aceita pela Justiça em julho deste ano, transformando Jojo em ré e abrindo um processo criminal que tramita na 1ª Vara Criminal da Regional de Jacarepaguá.

A defesa de Jojo apresentou, em setembro, documentos que contestam a acusação. Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do Metrópolis um laudo pericial apontou que não é possível confirmar a existência de agressão física a partir do vídeo divulgado, devido à má qualidade da gravação e à sobreposição de telas que prejudicam a análise. Os advogados ressaltaram que o processo da acusação se sustenta unicamente no depoimento de Gabriela, sem outras provas concretas ou testemunhas que confirmem a versão apresentada.

Além disso, lembraram que a estudante chegou a mover uma ação civil pedindo cerca de R$ 100 mil em indenização contra a cantora, mas desistiu do processo posteriormente, o que, segundo a equipe de defesa, reforça a fragilidade da acusação, já que dificilmente uma vítima de agressão abriria mão de buscar reparação se o fato tivesse realmente ocorrido.

Outro ponto levantado pela defesa é que nenhum funcionário da universidade relatou ter presenciado agressão naquele dia, e que Gabriela não teria registrado boletim de ocorrência imediatamente após o episódio. Para os advogados, esse conjunto de fatores evidencia a ausência de indícios mínimos que sustentem a denúncia.

Juridicamente, o crime de vias de fato é uma contravenção de menor potencial ofensivo, com penas mais brandas, que podem incluir alternativas ao regime fechado, como multa ou prestação de serviços à comunidade. Ainda assim, o caso segue em análise e dependerá da interpretação da Justiça sobre o material probatório. Jojo, por sua vez, mantém a postura de negar veementemente qualquer ato de agressão, e sua defesa aposta na inconsistência das provas para pedir a absolvição.