Escavando todo o passado da juíza Andrea Calado da Cruz, que expediu o mandato de prisão do cantor Gusttavo Lima e argumentou contra a libertação de Deolane Bezerra no caso Operação Integration, que visa investigador o grande esquema de lavagem de dinheiro das casas de apostas ilegais no Brasil, agora está sendo contornada por polêmicas do passado.

Já tendo sido acusada de manipulação de processos e coação jurídica, Andrea Calado também já enfrentou uma condenação do Bradesco após deixar uma dívida de R$ 230 mil. A ação foi tomada pelo banco no valor inicial de R$ 179,7 mil. Se trata de um empréstimo não pago, ao qual só restariam R$ 115.281,56.

O Bradesco afirmou que em junho de 2020 a juíza fechou seu contrato com o banco e acordou em pagar o valor restante em parcelas de R$ 4.123,08. Porém, Andrea deixou de efetuar os pagamentos em março de 2021, o que obrigou a empresa a tomar providências jurídicas. A dívida, por sua vez, aumentou, chegando a R$ 230 mil.

A responsável pelo caso Gusttavo Lima não apresentou defesas na ocasião, e a sentença foi assinada pela juíza Kathya Gomes Velôso “As regras dos arts. 344 e 345, CPC, figurando o silêncio como meio de prova como verdadeiros, torna incontroversa a veracidade dos fatos afirmados na peça exordial, mormente quando os fatos são verossímeis e as provas juntadas aos autos não estão em contradição com os fatos alegados. Assim, resta incontroversa a contratação da cédula de crédito bancário, conforme pode-se observar em anexo, assinado, assim como a ausência de pagamento por parte da ré das parcelas especificadas à exordial“.