Juíza que determinou prisão de Gusttavo Lima foi acusada de manipulação jurídica

Sendo considerada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como “incompatível com a dignidade da magistratura”, a juíza do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Andrea Calado Cruz, responsável pelo decreto de prisão do cantor Gusttavo Lima, já foi acusada de manipulação em processos judiciais em 2014 após coagir uma funcionária da justiça a seguir instruções irregulares.
As informações da OAB sobre o caso de 2014 afirmam que a distribuição de processos na comarca seria realizado por sorteio, porém a juíza se recusou a seguir as restrições. Por seus próprios meios, Andrea teria imposto uma forma ilegal na distribuição de tais processos, sendo vista pelo então procurador geral do Município de Vitória de Santo Antão ,Washington Luís Macedo de Amorim, como manipulação.
A Folha de São Paulo alega que as acusações contra a Juíza giram em torno de “manipulação na distribuição de processos criminais originados de inqueritos policiais”. Todo o caso veio à tona após uma funcionária da justiça ter se recusado a seguir as instruções de Andrea, ao qual forçou moralmente a mesma aos seus critérios de organização.
Em resposta, a juíza negou por completo as acusações, afirmando que sempre agiu de maneira independente. Assumiu o caráter negativo de seu trabalho e afirmou que as críticas se resumem ao desagrado natural dos criminosos ao qual ela sentencia. Vale lembrar que Gusttavo Lima está atualmente sendo investigado pela Interpol por envolvimento com lavagem de dinheiro em casa de apostas pela Operação Integration.