A cantora Juliana Bonde, vocalista da banda Bonde do Forró, anunciou nas redes sociais a abertura de uma vaga para motorista do ônibus da banda, com um requisito específico: o candidato deve ser gay. Segundo Juliana, essa exigência busca garantir maior segurança e conforto para as integrantes femininas durante as viagens da banda.

Ela mencionou que, em ocasiões anteriores, ocorreram situações absurdas, como o desaparecimento de peças íntimas das dançarinas, o que motivou a decisão de buscar um profissional que atenda a esse critério. Juliana enfatizou que não adianta os candidatos afirmarem ser gays sem realmente serem, pois haverá um “teste” para confirmar a orientação sexual dos interessados.

A cantora não detalhou como esse teste será conduzido, mas a declaração gerou debates nas redes sociais sobre a inusitada decisão, sendo muito engraçada para alguns, mas também quanto legalidade de tal exigência em processos seletivos, o que levou a outros uma discução mais série sobre o significado desses critérios.

A legislação trabalhista brasileira proíbe discriminação em contratações com base em orientação sexual, gênero, raça ou religião. A exigência de que o motorista seja gay pode ser interpretada como discriminatória e contrária aos princípios de igualdade previstos na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Porém, a repercussão do anúncio de Juliana Bonde, apesar de levantar essas questões, também se encontra inteiramente de acordo com a finalidade: O conforto e segurança das dançarinas. Veja o vídeo abaixo onde Juliana explica toda a situação: