A defesa de Juliana Oliveira, ex-assistente de palco de Danilo Gentili, anexou trechos do programa “Programa do Ratinho” ao processo em que ela acusa Otávio Mesquita de estupro. A decisão foi tomada após o apresentador Ratinho defender Mesquita e realizar uma enquete ao vivo sobre o caso.

Segundo a defesa de Juliana, o vídeo do programa “amplifica o rol de testemunhas que sabiam que Juliana reclamava do ocorrido e não era ouvida”. A defesa também alega que o vídeo apresenta uma “terceira versão” dos fatos por parte de Mesquita.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, a defesa de Juliana detalhou as diferentes versões apresentadas por Mesquita:

  • Primeira versão: Mesquita teria alegado que a acusação era uma “calúnia”.
  • Segunda versão: Mesquita teria dito que se tratava de uma “brincadeira inofensiva”.
  • Terceira versão: Mesquita teria afirmado que a cena foi “visivelmente ensaiada um ano antes”, o que o autorizaria a agir da forma como agiu.

A defesa de Juliana Oliveira argumenta que o programa “Programa do Ratinho” reforça a necessidade de investigação do caso e a importância de dar voz às vítimas de violência sexual. Vale lembrar que as manifestações de Juliana e sua defesa estão até então tímidas se comparadas aos pronunciamentos de Otávio Mesquita, que se pronunciou diversas vezes sobre o ocorrido.