Kanye West voltou a gerar polêmica nas redes sociais após o Grammy, onde sua esposa, Bianca Censori, chamou atenção ao aparecer praticamente sem roupa. O rapper fez uma série de publicações no X (antigo Twitter) com declarações extremas e ofensivas, abordando temas como nazismo, racismo e judeus, causando indignação e repercussão negativa.

Em um tom exaltado e escrevendo em letras maiúsculas, Kanye afirmou que se considerava nazista e que tinha o direito de falar sobre Hitler e os judeus quantas vezes quisesse. Ele chegou a dizer que pretendia tornar normal discutir Hitler, comparando isso à forma como a violência contra negros se tornou algo comum. Além disso, fez um trocadilho com seu nome e o do ditador alemão, chamando a si mesmo de “Yaydolf Hitler”.

O rapper também comentou sobre riqueza e sucesso entre negros, afirmando que nenhum negro rico era realmente engraçado. Em sua visão, o humor seria uma estratégia usada por negros em dificuldades financeiras para tentar chamar atenção. Ele ainda atacou celebridades, dizendo que todas estavam falidas e que o apoio delas era irrelevante para ele.

Entre suas declarações mais polêmicas, Kanye atacou tanto brancos quanto judeus, afirmando: “Todas as pessoas brancas são racistas. Os judeus realmente odeiam brancos e usam os negros”. Ele sugeriu que judeus não apenas lucravam com os negros, mas também manipulavam os brancos devido ao impacto da Segunda Guerra Mundial. Além disso, insinuou que não era possível fazer dinheiro com pessoas brancas, pois elas, na verdade, seriam judeus disfarçados.

As declarações geraram forte reação, com críticas tanto do público quanto de diversas organizações. Essa não é a primeira vez que Kanye West se envolve em polêmicas com falas antissemitas e controversas. Nos últimos anos, o rapper perdeu contratos milionários e parcerias devido a comentários semelhantes, incluindo sua colaboração com a Adidas, que foi encerrada após declarações ofensivas em 2022.