Locadora pede apreensão do carro de MC Guimê após dívida milionária com Lexa
Além disso, Márcia apresentou uma queixa-crime contra Guimê e Lexa, acusando-os de fraude à execução.

MC Guimê enfrenta uma nova disputa judicial relacionada a uma dívida milionária envolvendo sua ex-esposa, Lexa, e a proprietária de uma mansão em Alphaville, São Paulo. A massoterapeuta Márcia Pessoa da Mota, que já havia processado o ex-casal por danos ao imóvel, agora solicita à Justiça a apreensão de um BMW X4, avaliado em aproximadamente R$ 300 mil, que estaria registrado em nome de Emerson da Silva Ramos, empresário e sócio do cantor.
A disputa judicial teve início em 2016, quando Guimê e Lexa alugaram a mansão de Márcia. Segundo a proprietária, o imóvel foi devolvido com diversos danos, incluindo vazamentos no telhado, uma piscina com água esverdeada e um grafite feito por Guimê em uma das paredes. A ação inicial, movida em 2021, exige uma indenização de R$ 5,1 milhões por danos materiais e R$ 50 mil por danos morais.
Em setembro de 2023, a Justiça determinou que Lexa também é responsável pela dívida, uma vez que o casal era casado em regime de comunhão universal de bens. Com isso, os bens da cantora podem ser penhorados para quitar o débito.
A recente ação movida por Márcia alega que Guimê estaria tentando ocultar patrimônio ao registrar o BMW X4 em nome de seu empresário. A proprietária apresentou à Justiça registros do veículo e postagens nas redes sociais que indicam que o cantor utiliza o automóvel. Ela solicita o bloqueio e a apreensão do carro como forma de garantir o pagamento da dívida.
Além disso, Márcia apresentou uma queixa-crime contra Guimê e Lexa, acusando-os de fraude à execução. Ela argumenta que, apesar da visibilidade e sucesso financeiro do ex-casal, não conseguiu localizar bens em nome deles para penhora. A queixa também menciona familiares de Lexa, sugerindo que eles podem estar envolvidos na ocultação de patrimônio.
A Justiça ainda não decidiu sobre a apreensão do veículo, mas determinou que os pedidos de Márcia sejam analisados no processo principal em andamento desde 2021. O caso continua em tramitação, e novas decisões judiciais são aguardadas.