Murilo Huff toma medida drástica e pede contas do filho em luta por herança
Apesar da mudança na guarda, a Justiça manteve o direito de convivência entre Léo e a avó materna.

O cantor Murilo Huff solicitou, por meio de seu advogado, uma auditoria detalhada nas contas bancárias de Léo, seu filho de 5 anos com a cantora Marília Mendonça. A medida tem como objetivo apurar todos os valores depositados desde a morte da artista, em 2021, e garantir transparência na administração do patrimônio da criança.
De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, a decisão do artista foi motivada por recentes acontecimentos, incluindo a entrevista de Dona Ruth, mãe de Marília, ao programa Fantástico, na qual ela teria omitido informações relevantes sobre a gestão dos bens do neto.
A solicitação da auditoria ocorre em meio a uma disputa judicial que resultou na concessão da guarda unilateral de Léo a Murilo Huff. A decisão foi fundamentada na constatação de “negligência” por parte da avó materna, segundo sentença divulgada pela coluna Fábia Oliveira, do portal Metrópoles.
Na avaliação do juiz responsável pelo caso, que tramitou em São Paulo, o pai tem prioridade legal e afetiva na criação da criança. A guarda por avós ou parentes próximos só seria adequada em situações excepcionais, o que não se aplica no caso de Huff. A Justiça também levou em conta a relação conturbada entre Murilo e Dona Ruth:
Documentos anexados ao processo indicam que a convivência entre os dois se tornou fonte de conflitos, dificultando a harmonia familiar. O marido de Dona Ruth, Deyvid Fabrício, chegou a relatar a inexistência de diálogo entre os dois lados. Um ponto central para a concessão da guarda foi a suposta negligência de Dona Ruth no cuidado com a saúde do neto.
Léo é diabético, e depoimentos de babás indicam que informações médicas sobre a condição da criança eram escondidas do pai. Segundo o processo, a avó teria orientado funcionárias a não repassar laudos e relatórios de saúde a Huff, o que também pesou na decisão judicial. Além disso, o juiz identificou indícios de alienação parental por parte de Dona Ruth, apontando ações que dificultavam a presença e a participação de Murilo na vida do filho.
Apesar da mudança na guarda, a Justiça manteve o direito de convivência entre Léo e a avó materna. A decisão estabelece visitas em finais de semana alternados, feriados e metade das férias escolares, sem necessidade de supervisão.