Seguranças de campanha acusam Pablo Marçal por calote de R$ 200 mil
Seguranças optaram por relatarem o caso em anônimato com medo de possíveis perseguições

Seguranças que trabalharam na campanha de Pablo Marçal (PRTB) para a prefeitura de São Paulo afirmam ter sido vítimas de um calote de mais de 200 mil reais. A denúncia, publicada pelo site UOL, envolve cerca de 20 profissionais que dizem não ter recebido pelos serviços prestados entre os meses de setembro e outubro deste ano.
Esses profissionais, que são policiais militares e guardas municipais, tanto da ativa quanto aposentados, relataram que foram contratados por um coordenador de segurança da campanha de Marçal, ex-coach e candidato a prefeito. O grupo foi responsável por reforçar a segurança não apenas de Pablo Marçal e sua vice, Antônia de Jesus, mas também de outros integrantes do PRTB.
De acordo com a reportagem, cada segurança teria deixado de receber cerca de 10 mil reais, além de não terem sido reembolsados por despesas de alimentação e estacionamento, como havia sido combinado. Os seguranças, que pediram para permanecer anônimos por medo de represálias, compartilharam suas queixas com a imprensa.
Um dos seguranças relatou: “Recebi em agosto o valor referente a julho, depois em setembro o valor referente a agosto. Agora, em outubro, quando deveria receber o pagamento de setembro, não recebemos. Também não fomos pagos pelos dias trabalhados em outubro.” O site também divulgou prints de conversas entre os seguranças e a equipe de Marçal, reforçando as denúncias.
