Virginia Fonseca gera revolta ao vender produtos da WePink em quadra da Grande Rio
O quiosque de Virginia na Grande Rio logo viralizou em fotos e vídeos, e os comentários negativos se multiplicaram,

Virginia Fonseca tem provocado uma forte repercussão nas redes sociais depois de instalar um quiosque da sua marca de cosméticos, WePink, na quadra da Grande Rio — evento que coincidiu com sua coroação como nova rainha de bateria da escola. A presença da marca em um espaço da quadra, tradicionalmente dedicado exclusivamente aos ensaios, à apresentação da escola e à comunidade sambista, foi vista por muitos como uma mistura indevida de comércio com cultura.
O quiosque logo viralizou em fotos e vídeos, e os comentários negativos se multiplicaram: internautas questionaram se obras de empreendedores locais — costureiras, artesãs, vendedores informais ligados à própria comunidade do samba — teriam o mesmo direito ao espaço. Outros defenderam que uma escola de samba é algo mais que show ou ostentação: é memória, ancestralidade, identidade cultural, criticando a comercialização na quadra.
Alguns críticos foram além, fazendo conexões com a recente participação de Virginia na CPI das Apostas (“CPI das Bets”) e sugerindo que a associação da influenciadora com marcas comerciais, somada às controvérsias, agrava a sensação de incoerência — especialmente porque o enredo da Grande Rio para 2026 homenageia o Manguebeat, um movimento marcado por crítica social e cultural.
Por outro lado, há quem defenda Virginia. O influenciador David Brazil saiu em sua defesa, dizendo que, se estivesse no lugar dela, atuaria de forma similar — aproveitando cada oportunidade de negócio e visibilidade “Meu amor, ela está aqui, mas está sempre ganhando. Se eu tivesse esse poder, essa visão, euzinho faria o mesmo.”
Virginia, por sua vez, ignorou parte das críticas após a coroação e publicou um vídeo sambando na quadra, com a legenda “Só o começo de uma jornada muito especial…”
