A influenciadora digital Virginia Fonseca sofreu um revés judicial ao tentar remover publicações que colocam em dúvida a paternidade dos filhos que teve com o cantor Zé Felipe. Em meio à repercussão da separação recente do casal, Virginia decidiu acionar a Justiça contra a Meta — empresa responsável pelo Facebook e Instagram — exigindo a exclusão de postagens que questionam se Zé Felipe é, de fato, o pai biológico de Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo, filhos do casal.

A decisão, contudo, não foi favorável à influenciadora. De acordo com informações divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, o juiz responsável pelo caso negou o pedido no último dia 29 de maio, com base no entendimento de que as redes sociais não são responsáveis por um controle prévio do conteúdo publicado por seus usuários.

A sentença frisou que a plataforma não tem obrigação legal de monitorar ou censurar publicações de forma preventiva, destacando que o Facebook “não é despachante da autora, seu preposto ou seu curador”. Com isso, a Meta foi liberada da responsabilidade de retirar as postagens automaticamente.

Apesar da negativa quanto à remoção dos conteúdos, Virginia obteve uma vitória parcial: a Justiça autorizou que ela tenha acesso aos dados de identificação dos responsáveis pelas publicações ofensivas. A decisão determina que a Meta forneça informações como endereço de IP, e-mail de cadastro e localização dos usuários que divulgaram ou replicaram os ataques virtuais, permitindo à influenciadora mover ações individuais contra os autores.

Segundo fontes próximas, Virginia já dispõe de uma lista de perfis envolvidos na propagação desses boatos e deve iniciar uma ofensiva jurídica contra cada um. A expectativa é que os processos, movidos por calúnia, difamação e danos morais, sirvam como exemplo para coibir ataques semelhantes no futuro. A influenciadora tem se posicionado publicamente contra os conteúdos maliciosos envolvendo seus filhos, reforçando que proteger sua família é prioridade, independentemente das consequências judiciais.