Whindersson Nunes recorreu ao X (ex‑Twitter) nesta segunda-feira (30/6) para criticar uma reportagem exibida no Fantástico que alertava sobre os supostos perigos do “ice”, uma substância derivada da maconha com alto teor de THC. O influenciador classificou a matéria como “rasa” e zombou da abordagem sensacionalista: “Mds, o Fantástico fez uma matéria sobre ICE sem conversar com UM maconheiro, uma pesquisa mais rasa que um chafariz… mostrando como se ICE fosse uma droga nova e tipo crack [risos]”.

Whindersson foi além em sua crítica, comparando a cautela até exagerada com o tema à ideia de alguém produzir uma reportagem alarmista sobre os perigos do whisky simplesmente por ser mais forte que a cerveja (“É como fazer uma matéria mostrando os perigos do whisky por ser mais forte que cerveja”).

A reação negativa de internautas ao post de Whindersson foi imediata. Alguns chegaram a aconselhá-lo a “rever seus valores” diante da postura crítica, enquanto outros lamentaram o tom arrogante de quem já enfrenta batalhas pessoais contra dependências. Essa não é a primeira vez que Whindersson se envolve em temas polêmicos relacionados a substâncias — ele já revelou luta contra vício em álcool e drogas sintéticas, paranoia e compulsividade, chegando a se internar em clínica este ano, onde recebeu diagnóstico de superdotação aliado a impulsividade.

A reportagem do Fantástico abordou o crescimento do consumo do ice entre jovens de classes média e alta, enfatizando que a droga é até dez vezes mais potente e mais cara que a maconha comum, e que pode desencadear ansiedade, dificuldades de concentração e quadros psicóticos graves. Além disso, destacou que a Operação On Ice da Polícia Civil de São Paulo desmantelou uma rede de produção e distribuição, lembrando o surgimento de um perfil de traficante ligado à elite e focado em vendas via redes sociais .