O encontro entre Whindersson Nunes e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) surpreendeu o público no último fim de semana em Belo Horizonte. Após uma semana de brigas intensas nas redes sociais, os dois posaram juntos após a apresentação do espetáculo Isso Definitivamente não é um Culto, realizado pelo humorista na capital mineira. Nikolas compartilhou o registro em seu Instagram e escreveu: “O cristão não ergue muros… estende as mãos. No fundo, todos temos a mesma fome: o evangelho é um mendigo mostrando a outro onde tem pão”.

A publicação chamou atenção porque veio poucos dias depois de uma troca de farpas que movimentou a internet. O conflito começou quando o deputado lançou uma campanha pedindo a demissão de pessoas que ele considerava “extremistas de esquerda”, entre elas críticos dos Estados Unidos e até usuários que comentaram ironicamente a morte do influenciador conservador Charlie Kirk, baleado em Utah no início de setembro. Whindersson foi incluído na lista e reagiu com ironia, classificando a postura do parlamentar como “patética”.

O clima esquentou a partir daí. Nikolas resgatou fotos de Vitão, cantor que viveu um relacionamento com Luísa Sonza após o término com Whindersson, e provocou: “Você perdeu para isso, cara”. Whindersson respondeu em tom debochado, sugerindo um ménage com o deputado e Vitão, o que levou Nikolas a devolver com insinuações sobre a saúde mental do humorista. O bate-boca se estendeu com acusações mais graves, incluindo menções de Whindersson à perda de seu filho, fato que ele afirmou ter sido alvo de insinuações do político — algo que Nikolas negou, chamando o influenciador de “mentiroso” e “canalha”.

O reencontro ao vivo, no entanto, marcou uma virada de tom. Ainda que não tenham dado detalhes sobre uma possível reconciliação, a foto publicada por Nikolas foi interpretada como um gesto de trégua. O registro dividiu opiniões: parte dos seguidores elogiou a atitude de “deixar as diferenças de lado”, enquanto outros lembraram das ofensas recentes e criticaram a tentativa de pacificação como “teatral”.