Defesa de Flordelis alerta sobre morte após AVC e convulsão na prisão
A defesa de Flordelis busca obter o benefício da prisão domiciliar humanitária, geralmente concedido a detentos com quadros clínicos graves ou idosos acima de 80 anos.

A pastora e ex-deputada Flordelis, de 64 anos, que cumpre pena de 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, fez uma publicação nas redes sociais na noite desta quarta-feira (20), relatando graves problemas de saúde e pedindo ajuda.
Em sua mensagem, Flordelis afirmou que sua condição médica está se agravando e que estaria “lutando contra a morte”. As informações são do jornalista Ullisses Campbell, da coluna True Crime, do jornal O Globo. A ex-parlamentar está presa há quatro anos na Penitenciária Talavera Bruce, localizada no Complexo de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A denúncia sobre seu estado de saúde foi feita por meio de uma carta escrita à mão, na qual ela lista uma série de enfermidades, incluindo síndrome do pânico, fobia social, depressão, crises convulsivas, AVC, insuficiência renal, problemas cardíacos e princípio de infarto. Além disso, alega estar sofrendo de amnésia total e incontinência urinária. “Estou me urinando toda”, escreveu. O documento, endereçado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, foi anexado ao seu processo de execução penal.
A defesa de Flordelis busca obter o benefício da prisão domiciliar humanitária, geralmente concedido a detentos com quadros clínicos graves ou idosos acima de 80 anos. O advogado Renato Loureiro, responsável pelo pedido, reforça a gravidade da situação. “Flordelis está morrendo na prisão. Precisa sair urgentemente para se tratar com médicos particulares”, declarou.
Segundo Flordelis, há meses ela aguarda a realização de três exames médicos essenciais: um holter, para monitoramento cardíaco; uma ultrassonografia total do abdômen, para investigar queixas de náuseas e outros sintomas; e um raio-X da cabeça e do rosto, necessário após uma queda sofrida dentro da prisão. Apesar das recomendações médicas, ela afirma que nenhum dos exames foi realizado até o momento.



