Ailton Luiz Ceolin de Araújo, marceneiro de 42 anos, foi condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, Jaqueline da Rosa de Oliveira, de 38 anos, em 2022, em Tubarão (SC). O corpo da vítima foi encontrado enterrado no quintal da casa do casal cerca de dez meses após seu desaparecimento.

O Tribunal do Júri de Santa Catarina condenou Ailton a 16 anos e quatro meses por homicídio e um ano, um mês e 10 dias por ocultação de cadáver. Segundo a investigação, ele matou Jaqueline, esquartejou o corpo, ateou fogo nos restos mortais e os enterrou em uma cova rasa.

Após o crime, ele se internou voluntariamente em uma clínica de reabilitação, enquanto a família da vítima a procurava. Dois meses depois, ao receber alta, começou a usar o cartão de pensão de Jaqueline, levantando suspeitas. Além disso, assumiu o controle de suas redes sociais, alterando fotos e simulando contato para despistar familiares.

A polícia revelou que Jaqueline já havia denunciado Ailton por agressão e ameaça antes do crime. O inquérito concluiu que ele a matou para silenciá-la e evitar novas denúncias. A internação teria sido uma estratégia para desviar suspeitas enquanto usava o dinheiro da vítima para se sustentar.