Uma situação polêmica ocorreu na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque do Agricultor, localizada em Itajaí, Santa Catarina. Uma mulher compareceu à unidade acompanhada de sua filha de quatro anos e de uma boneca reborn—réplica hiper-realista de um bebê humano—solicitando que os profissionais de saúde aplicassem uma vacina na boneca. A intenção era filmar a simulação para compartilhar nas redes sociais.

Inicialmente, os profissionais acreditaram que a vacinação seria para a criança e solicitaram a carteira de vacinação. No entanto, ao entenderem que o pedido era para a boneca, explicaram que não poderiam realizar o procedimento, pois isso envolveria o uso indevido de materiais médicos destinados exclusivamente a seres humanos. A mulher insistiu, dizendo: “O que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”. Diante da recusa, ela deixou o local visivelmente irritada.

O episódio levou a Secretaria Municipal de Saúde de Itajaí a emitir um alerta às demais unidades de saúde sobre a possibilidade de ocorrências semelhantes. Além disso, o caso reacendeu debates sobre o uso de recursos públicos e a necessidade de regulamentações específicas para situações envolvedo bebê reborn em ambientes de saúde.