Mulher que mordeu pessoas no camarote revela que foi amarrada e agredida
O advogado Carlos André Franco Viana afirmou que sua cliente foi vítima de uma abordagem truculenta por parte dos agentes da Guarda Municipal.

Danielle Buenaga de Azevedo, advogada de 45 anos, foi detida na noite de terça-feira (4/3) durante os desfiles na Marquês de Sapucaí, acusada de morder diversas pessoas em um camarote no setor cinco do Sambódromo. Segundo a Guarda Municipal, ela apresentava sinais de embriaguez e resistiu à abordagem, tentando morder os agentes. Danielle foi conduzida à 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), onde foi autuada em flagrante por lesão corporal, resistência e desacato.
Após passar por audiência de custódia, Danielle foi liberada para responder ao processo em liberdade, sob medidas cautelares que incluem manter distância mínima de 300 metros das vítimas e comparecer mensalmente à Justiça. Em suas redes sociais, Danielle compartilhou imagens de hematomas no joelho e no pulso, alegando terem sido causados por agressões durante a abordagem.
Ela também publicou uma foto em que aparece com os pés amarrados por uma faixa hospitalar, afirmando que tentaram retratá-la como “louca para todo o Brasil”. A defesa de Danielle contesta a versão oficial, alegando que a confusão começou quando ela tentou retornar ao camarote, mas foi impedida devido a uma falha no sistema de reconhecimento facial, mesmo estando com a camisa oficial do espaço.
O advogado Carlos André Franco Viana afirmou que sua cliente foi vítima de uma abordagem truculenta por parte dos agentes da Guarda Municipal, que teriam aplicado um mata-leão na advogada. O caso segue em investigação pela Polícia Civil, enquanto Danielle responde às acusações em liberdade, cumprindo as medidas cautelares impostas pela Justiça.