Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi morta com três facadas e sinais de tortura, segundo laudo da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC). O corpo foi encontrado em uma área de mata no dia 5 de março, nu e com a cabeça raspada. A adolescente desapareceu em 26 de fevereiro após sair do trabalho em um shopping de Cajamar, na Grande São Paulo. A arma do crime não foi encontrada.

No sábado (8), a Polícia Civil de São Paulo prendeu Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, o primeiro suspeito do crime. Ele seria o dono do Corolla que perseguiu a jovem minutos antes de seu desaparecimento. A prisão preventiva foi decretada após pedido dos investigadores.

Já nesta segunda-feira (10), a polícia descartou a participação do pai de Vitória Regina no crime. Ele havia sido considerado suspeito devido a contradições em seu depoimento e um comportamento considerado estranho, além de ter solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa.

O advogado de Carlos Alberto classificou a suspeita como absurda e afirmou que tentaria reverter a situação. Segundo ele, o pai da jovem nunca foi formalmente ouvido pela polícia e, por isso, não detalhou o dia do desaparecimento. Além disso, Carlos foi incluído na lista de suspeitos por omitir que fez várias ligações para a filha no dia do desaparecimento.