​Condenada em 2002 pelo assassinato de seus pais, Suzane von Richthofen enfrenta atualmente uma nova controvérsia judicial. Entre 2002 e 2004, período em que já estava encarcerada, ela recebeu R$ 52.993,30 como pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), benefício que agora é alvo de cobrança pela Justiça Federal. ​

A Receita Federal tem encontrado dificuldades em localizar Suzane e identificar bens em seu nome para efetuar a cobrança. Tentativas de bloqueio de contas bancárias, veículos e imóveis não tiveram sucesso, resultando na inclusão de seu nome na Dívida Ativa da União e nos registros de inadimplentes do Serasa.

Apesar dessa pendência financeira, em 2024, Suzane obteve um financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) para cursar uma faculdade particular. O FIES é um programa governamental que financia cursos superiores para estudantes que não podem arcar com os custos, e, em tese, dívidas com a União poderiam impedir o acesso ao benefício.

Desde que passou ao regime aberto, Suzane tem sido vista em diversas cidades do interior de São Paulo, como Angatuba, Bragança Paulista, Águas de Lindoia, Atibaia e na Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Recentemente, ela teve um filho. Embora seja obrigada a manter seu endereço atualizado na Justiça, os agentes responsáveis não têm conseguido notificá-la sobre o processo, indicando possível descumprimento dessa obrigação.