Neymar e Bruna Biancardi deixaram a mansão onde viviam em Cotia, na Grande São Paulo, após desconfiarem que estavam sendo vigiados por câmeras internas do imóvel. A informação foi revelada pelo colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, e confirmada por documentos obtidos pelo portal Leo Dias. A situação gerou um impasse com o proprietário da casa, que chegou a ser levado à Justiça, mas o processo acabou sendo encerrado após um acordo extrajudicial entre as partes.

De acordo com relatos da influenciadora e da equipe jurídica que a representa, a crise teve início quando Bruna retornou ao Brasil vinda do Oriente Médio, grávida da segunda filha, Mel. Ela passou a morar no imóvel com Neymar e a filha mais velha do casal, Mavie, de um ano e nove meses. A casa, que era alugada por cerca de R$ 41 mil mensais, teria se tornado palco de uma vigilância não autorizada.

Segundo a petição protocolada na Justiça, o casal teria sofrido abordagens inconvenientes por parte do proprietário e de sua esposa, além de pedidos insistentes de fotos com Neymar. O ponto mais crítico, no entanto, veio com a suspeita de que o sistema de câmeras instalado na casa ainda estava ativo e sob controle do locador, mesmo após ele garantir que havia retirado o acesso.

A desconfiança cresceu quando o proprietário questionou a presença de animais de estimação no imóvel, algo proibido pelo contrato. Para a equipe jurídica de Bruna, essa cobrança indicava que ele ainda tinha acesso às imagens internas da casa e estava usando esse material para alegar descumprimento contratual. Prints apresentados pela defesa reforçariam que as câmeras seguiram funcionando mesmo após a chegada da família à residência.

Os advogados argumentaram que esse tipo de vigilância clandestina afetou diretamente o direito à posse pacífica do imóvel, o que, segundo a legislação, é uma condição essencial para a validade de qualquer contrato de aluguel. Com a situação se tornando insustentável, o casal decidiu deixar o local por conta própria.